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A Origem da Festa Junina no Brasil

É possível perceber a importância de São João para seus devotos e para a Igreja quando nos damos conta de que a festa em homenagem aos santos de junho, que percorre os trinta dias do mês, foi denominada "Festa joanina" devido a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.


Meus primeiros passos em direção à música

SÃO JOÃO
Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso no dia 24 de junho, dia de seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.
No nordeste do país, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são para "acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua hoemnagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair na véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Conta a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos do santo com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

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DANÇAS
Quadrilha

Esta dança, de origem francesa (quadrille), surgiu em Paris, no século XVIII. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX. No Rio de Janeiro, foi muito popularizada. Suas evoluções básicas foram modificadas e novas foram agregadas, modificando inclusive sua música e seus comandos.
A quadrilha que se dança hoje em dia no Rio é chamada de "quadrilha de salão". Segundo Luiz Marins, presidente da Ueraquerj (entidade representante das quadrilhas do estado) esta modalidade é anterior ao Carnaval, datando de 1817. De acordo com a pesquisadora Mariulza Medina seria esta a verdadeira origem dos desfiles de Carnaval.



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